A primeira fase do acordo de paz entre o Hamas e Israel, mediado pelos Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia, estabelece um cessar-fogo e a troca de prisioneiros palestinos por reféns judeus. Importante destacar que a troca envolve prisioneiros por reféns, não o contrário, como erradamente comunicou o Hamas.
Os membros do Hamas e seus aliados, como a Jihad Islâmica, Hezbollah e os Houthis, continuam sendo uma ameaça. Isso também se aplica ao regime iraniano, que apoia essas organizações terroristas.
Israel, respaldado pelos Estados Unidos, mostrou sua força bélica na guerra recente. Apesar da derrota militar do Hamas, a batalha da propaganda foi favorável aos terroristas, que conseguiram distorcer a narrativa, apresentando-se como defensores de um estado palestino e alegando um “genocídio” em Gaza.
O antissemitismo voltou à tona de forma preocupante, camuflado como antissionismo em discursos de diversas correntes políticas. Esse ódio contra os judeus, que havia diminuído desde a Segunda Guerra Mundial, ganhou espaço em manifestações e na sociedade.
Os culpados por essa situação incluem o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que falhou em lidar com o financiamento do Hamas por países como Irã e Catar. A estratégia de Netanyahu parece clara: dividir ainda mais os palestinos e dificultar a ideia de dois estados.
Vale ressaltar que a guerra poderia ter terminado mais cedo se o Hamas tivesse devolvido os reféns. A destruição em Gaza tornou-se indevida, especialmente em 2024.
A próxima fase do acordo envolve a entrega de armas pelo Hamas e a formação de um governo que exclua os terroristas. A realidade é que o Hamas só responde à força, e Donald Trump não hesitará em usá-la se o acordo não avançar.
A mediação de Trump foi fundamental para o fim do conflito em Gaza. Ele merece o Nobel da Paz, especialmente quando comparado a Barack Obama, que recebeu o prêmio em 2009 sem realizar ações significativas para tal.
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