Um ataque aéreo russo na região de Odessa, no sul da Ucrânia, deixou milhares de pessoas sem eletricidade, aumentando as preocupações com a chegada do inverno. Drones e mísseis atingiram a infraestrutura energética no dia 10 de outubro, resultando na morte de um menino de sete anos. O governador local, Oleg Kiper, informou que engenheiros estão trabalhando para restaurar o fornecimento de energia.
Ainda não há um número exato de pessoas afetadas pela falta de energia, mas a empresa de energia ucraniana DTEK confirmou cortes em várias partes de Odessa. Em uma notícia positiva, a empresa informou que já havia restabelecido o fornecimento para mais de 240.000 residências na região.
Este ataque faz parte de uma série de ofensivas que a Rússia realiza contra a rede elétrica da Ucrânia desde a invasão em 2022, causando interrupções no fornecimento de eletricidade, aquecimento e até água, uma ação que as autoridades ucranianas consideram um crime de guerra. Por outro lado, o governo russo nega que esteja mirando alvos civis e alega que a infraestrutura elétrica está sendo usada para apoiar o exército ucraniano.
Os cortes de energia em Odessa ocorreram logo após um ataque em larga escala que afetou grande parte de Kiev e outras nove regiões do país. A DTEK anunciou que havia restaurado o fornecimento para mais de 800.000 residências na capital após cortes anteriores.
Em um esforço para buscar a paz, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky conversou recentemente com o presidente dos EUA, Donald Trump. Ele elogiou o sucesso de Trump na mediação de acordos de paz no Oriente Médio e expressou esperança de que um acordo semelhante pudesse ser alcançado na Ucrânia.
Zelensky já havia solicitado a Trump que pressionasse o presidente russo, Vladimir Putin, a parar os ataques. Uma delegação ucraniana deve visitar os Estados Unidos na próxima semana para discutir sanções, questões energéticas e defesa aérea, incluindo o congelamento de ativos russos.
Esse cenário requer atenção e análise constante. O que você pensa sobre a situação atual? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião.
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