A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ouviu, nesta segunda-feira (13/10), o ex-presidente do instituto, Alessandro Stefanutto. O ministro Luiz Fux, do STF, garantiu a Stefanutto o direito de permanecer em silêncio durante o depoimento.
O esquema de fraudes, revelado pelo Metrópoles em dezembro de 2023, causou prejuízos bilionários para aposentados e pensionistas.
Acompanhe:
A Farra do INSS
- O escândalo foi denunciado pelo Metrópoles em uma série de reportagens desde dezembro de 2023. Três meses depois, o portal apontou um aumento considerável na arrecadação das entidades com desconto de mensalidades de aposentados, atingindo R$ 2 bilhões em um ano. Isso ocorreu enquanto milhares de processos por fraudes nas filiações de segurados estavam em andamento.
- As matérias do Metrópoles levaram à abertura de um inquérito pela Polícia Federal (PF) e contribuíram para as investigações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 reportagens foram utilizadas na representação que deu início à Operação Sem Desconto, realizada em 23 de abril, resultando nas demissões de Stefanutto e do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
Stefanutto foi presidente do INSS de 2023 a 2025, durante o período em que ocorreram as fraudes que desviaram recursos de aposentados e pensionistas. Ele foi demitido após a Operação Sem Desconto, na qual era um dos alvos.
O caso do INSS tem gerado intensos debates entre os moradores da região. O que você pensa sobre esse escândalo? Compartilhe suas opiniões nos comentários.
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