Governança e Desenvolvimento: O decoro profissional como pilar da integridade pública e corporativa

Nos dias de hoje, com as redes sociais dominando a comunicação, é complicado separar a vida pessoal da profissional. Cada palavra ou gesto pode afetar não apenas a reputação individual, mas também a imagem da organização à qual a pessoa pertence. Nesse cenário, surge o conceito de decoro profissional, essencial para qualquer sistema que busque integridade.

Ao entrar em uma empresa ou órgão público, o profissional leva consigo não apenas suas habilidades, mas também a responsabilidade de representar os valores da instituição. Integridade se manifesta em todas as áreas da vida. Não se trata de desligar a civilidade ao final do expediente, mas de agir com respeito e ética em todos os momentos.

A legislação trabalhista no Brasil reconhece a conexão entre comportamento e ética. Com códigos claros, o decoro profissional pode justificar a rescisão de um contrato em casos de atitudes que minem a confiança entre empregado e empregador. Entretanto, trata-se primeiramente de valores morais.

A reputação de uma entidade não se constrói apenas com campanhas publicitárias bem elaboradas. Ela se forma dia após dia, através do comportamento de seus representantes, sejam estagiários ou executivos. Atitudes negativa, como postagens que celebram a violência, impactam não só o autor, mas a cultura e a credibilidade de toda a organização.

É importante destacar que ter decoro profissional não é sinônimo de censura, mas sim de responsabilidade. A vida pessoal que se expõe em público reflete diretamente na instituição. Empresas que almejam longevidade e órgãos públicos em busca de credibilidade entendem que devem incentivar não apenas a boa performance, mas também o exercício da cidadania.

Se queremos organizações fortes, precisamos de profissionais íntegros. As empresas e os órgãos públicos devem se comprometer a não compactuar com comportamentos que corroem a civilidade. O decoro profissional, portanto, é um pacto social, reforçando que a integridade pública e corporativa, juntamente com a ética individual, são fundamentais; sem esses alicerces, não há reputação sustentável.