Israel recebe os últimos reféns sequestrados; Trump agradece ao “Deus Todo-Poderoso de Abraão, Isaque e Jacó”

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Na manhã desta segunda-feira (13), um marco histórico foi alcançado em Israel com a liberação dos últimos 20 reféns sequestrados pelo Hamas. A emoção tomou conta das ruas, onde israelenses se reuniram, agitando bandeiras e celebrando enquanto as Forças de Defesa de Israel (IDF) transportavam os primeiros reféns de volta para casa.

Os reféns libertados estavam entre as 251 pessoas capturadas em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque a Israel, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas. Os reféns, que passaram mais de 700 dias em cativeiro, foram entregues à Cruz Vermelha e levados à base militar de Re’im, no sul de Israel, onde se reuniram com suas famílias e receberam apoio médico e psicológico.

Entre os libertados, havia jovens sequestrados durante o festival Nova, soldados capturados em combate e civis levados de kibutzim próximos à fronteira. Essa liberação marca o fim de um capítulo doloroso na guerra entre Israel e Hamas, um conflito que já dura dois anos.

O retorno dos reféns é parte da primeira fase de um acordo de paz mediado pelos Estados Unidos, que busca estabelecer novas relações entre Israel e a Palestina. Em troca da liberação dos reféns, Israel começou a liberar cerca de 2.000 prisioneiros palestinos, incluindo 250 com prisão perpétua. Todo esse processo aconteceu sob forte esquema de segurança e sem cobertura da imprensa, em conformidade com o acordo firmado.

Durante o longo período de cativeiro, 28 reféns foram confirmados como mortos, mas até agora apenas quatro corpos foram devolvidos, gerando indignação entre os parentes e organizações de apoio aos desaparecidos. O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas criticou essa situação como uma violação do acordo, cobrando ações imediatas do governo israelense e dos mediadores para reverter essa injustiça.

O Hamas alegou dificuldades para localizar todos os corpos, e uma força-tarefa internacional, envolvendo EUA, Israel, Turquia, Catar e Egito, foi criada para ajudar na busca e identificação.

A visita do presidente dos EUA, Donald Trump, a Israel coincidiu com a libertação dos reféns. Ao desembarcar no Aeroporto Internacional Ben Gurion, foi recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros membros do governo israelense sob um forte esquema de segurança. Trump veio para acompanhar a liberação dos reféns e discursar no Knesset, o Parlamento israelense.

Em seu discurso, Trump celebrou a libertação como um “triunfo incrível” e um “novo começo” para a região, enfatizando a paz e a estabilidade. Ele fez menções ao livro sagrado judaico, agradecendo ao “Deus Todo-Poderoso” e destacando a importância desse momento histórico para a região.

O primeiro-ministro Netanyahu também se posicionou, chamando Trump de “maior amigo de Israel” e reafirmando o compromisso da nação em buscar a paz após anos de conflito. O ambiente no Knesset era de celebração, com parlamentares de diferentes partidos aplaudindo e entoando cânticos em homenagem aos reféns.

Após os discursos, Trump seguirá para o Egito, onde participará de uma cúpula internacional com líderes de mais de 20 países para formalizar o fim da guerra na Faixa de Gaza e discutir a reconstrução da região.

A comunidade internacional reagiu com alívio e esperança à notícia. Líderes de várias nações celebraram o acordo como um passo importante para a paz. Manifestações espontâneas em cidades como Londres, Nova York e Paris mostraram apoio ao retorno dos reféns e à busca por estabilidade na região.

Esse é um momento que merece reflexão. O que você acha desse acordo de paz? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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