Após o ataque a um veículo de transporte por aplicativo no dia 12 de setembro, surgiram suspeitas de uma ligação com rivalidades entre torcidas organizadas. O tenente-coronel Carlos Flávio, comandante do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE), reafirmou que a Torcida Organizada Bamor, a principal torcida do Bahia, não está envolvida no incidente.
Durante uma entrevista a respeito da segurança para o clássico Ba-Vi 504, o comandante comentou sobre o ataque. Ele destacou que a inteligência da sua equipe não encontrou quaisquer evidências que conectem a Bamor ao ocorrido.
“As informações que temos não mostram nenhuma imagem ou indício que vincule o ataque a uma torcida organizada”, afirmou Carlos Flávio ao Bahia Notícias. O comandante enfatizou que o BEPE não é um órgão de investigação, mas tem conversado com as torcidas para coletar informações sobre o caso.
Atualmente, não há provas que associem o ataque à Bamor. “Estamos analisando tudo que chega até nós e até agora não encontramos qualquer ligação”, completou.
RELEMBRE O CASO
O veículo atacado estava transportando membros do Pavilhão Independente, torcida do Cruzeiro, que estava em Salvador para um jogo contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, programado para segunda-feira (15).
Segundo o motorista, três carros cercaram o veículo – dois na frente e um atrás. Homens armados com pedras obrigaram o motorista a abrir o porta-malas. Em um momento de pânico, o condutor abandonou o carro e se escondeu no matagal ao redor.
O veículo foi apedrejado até que o vidro traseiro quebrasse, e os suspeitos levaram as bagagens dos passageiros. Apesar de tentativas de reação por parte dos torcedores cruzeirenses, o roubo foi consumado.
O caso foi registrado na Delegacia do Aeroporto, e até agora, ninguém foi preso.
O que você acha do que aconteceu? Deixe sua opinião nos comentários e vamos discutir sobre segurança em eventos esportivos!
Facebook Comments