Tiago Campos Teles foi condenado a 35 anos, 4 meses e 29 dias de prisão em regime fechado pelo homicídio de Gleidson Nery de Jesus. O crime ocorreu em agosto de 2024, no distrito de Pilar, em Jaguarari. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri, sob a presidência do juiz Francisco Pereira de Morais, na sexta-feira (10).
Segundo a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), sustentada pelos promotores Felipe da Mota Pazzola e Isabela Santana dos Santos, o crime aconteceu na manhã do dia 31 de agosto. Tiago, juntamente com um adolescente, entrou na casa da vítima. Após um momento de aparente tranquilidade, ele agiu de forma violenta, aplicando um golpe de “mata-leão” em Gleidson, imobilizando-o até que ele perdesse a consciência. Em seguida, desferiu golpes de faca que resultaram na morte da vítima.
O homicídio foi classificado como triplamente qualificado, levando em conta motivo fútil, meio cruel e o uso de um recurso que impossibilitou a defesa de Gleidson. O adolescente também foi acusado de participação ativa no crime. A arma utilizada foi encontrada no local pela Polícia Civil.
Gleidson Nery de Jesus, de 40 anos, foi encontrado sem vida em sua residência no dia 1º de setembro. Ele era advogado registrado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), onde mantinha um escritório de advocacia na subseção de Juazeiro. A OAB emitiu uma nota de pesar na época, informando que Gleidson estava desaparecido desde o dia 30 de agosto.
Tiago Campos Teles foi capturado em 21 de setembro no distrito de Carnaíba do Sertão, zona rural de Juazeiro.
O caso gera reflexão sobre a violência em diversas localidades e o impacto disso na vida das pessoas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários.
Facebook Comments