A estudante de Direito Ana Paula Veloso, presa desde julho, é considerada pela Polícia Civil de São Paulo responsável por quatro assassinatos por envenenamento. Os crimes ocorreram entre janeiro e maio de 2025, nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Conhecida nas redes sociais como “menina veneno”, ela também é suspeita de envenenar dez cães com chumbinho para avaliar os efeitos do veneno.
As vítimas incluem o proprietário da casa onde Ana Paula residia em Guarulhos, uma amiga da mesma cidade, o pai de uma amiga no Rio de Janeiro e um tunisiano com quem mantinha um relacionamento. A irmã gêmea de Ana Paula, Roberta Cristina Veloso Fernandes, também está presa e é investigada por envolvimento nos crimes.
A defesa das irmãs declarou sua intenção de colaborar com as investigações e garantir a proteção dos direitos das acusadas. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou Ana Paula em setembro, e ela permanece em prisão preventiva, aguardando o início do processo. As investigações estão sendo conduzidas pela Vara do Júri de Guarulhos, onde muitos dos crimes ocorreram.
Confira as quatro mortes investigadas
1. Marcelo Hari Fonseca – A primeira vítima, de 51 anos, foi encontrada morta em 31 de janeiro nos fundos da casa alugada por Ana Paula. A estudante acionou a polícia, dizendo ter sentido um forte odor no local.
2. Maria Aparecida Rodrigues – Em 11 de abril, Maria, que havia se encontrado com Ana Paula para um café no dia anterior, foi encontrada morta em sua casa. O MP afirma que Ana Paula pode ter cometido o crime para incriminar um policial com quem tinha um relacionamento extraconjugal.
3. Neil Corrêa da Silva – Em Duque de Caxias (RJ), o aposentado de 65 anos foi envenenado, supostamente com a ajuda da filha dele, que foi presa em outubro. Ela teria financiado a viagem de Ana Paula ao Rio para cometer o homicídio.
4. Hayder Mhazres – O tunisiano de 21 anos faleceu em 23 de maio após um episódio de mal-estar em um apartamento em São Paulo. Ele tinha um relacionamento com Ana Paula. Seu corpo foi levado para a Tunísia sem ser submetido a uma exumação, mas a polícia suspeita que ele também tenha sido envenenado.
As investigações seguem, e a Polícia Civil de São Paulo, junto ao Ministério Público, busca determinar se outras mortes podem estar ligadas à estudante.
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