A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a divulgação indevida de imagens de uma jovem de 21 anos, gravadas dentro da casa paroquial de Nova Maringá (MT), a 392 km de Cuiabá. O padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, está no centro da polêmica que mobilizou moradores e autoridades religiosas.
O vídeo, que começou a circular nas redes sociais no dia 13 de outubro, mostra o noivo da jovem tentando arrombar a porta do banheiro da casa paroquial, onde a jovem se escondia. O padre aparece sem camisa e tenta explicar a situação. A Diocese de Diamantino abriu também uma investigação canônica sobre a conduta do sacerdote.
Diante das acusações, o padre se manifestou em áudios atribuídos a ele, onde nega qualquer envolvimento sexual. Segundo ele, a jovem pediu permissão para usar um quarto externo da casa paroquial para tomar banho após ajudar com atividades na igreja. “Não teve nada. Ela só queria se arrumar e acabou ficando ali. O rapaz chegou e entendeu tudo errado”, enfatizou.
As investigações da Polícia Civil estão na fase inicial, e detalhes adicionais não foram divulgados para não comprometer o andamento do trabalho. A Diocese manifestou preocupação e pediu oração e compreensão dos fiéis, salientando que todas as medidas adequadas estão sendo tomadas de acordo com o Direito Canônico.
O resultado da investigação eclesiástica será enviado ao bispo diocesano, que decidirá se o caso será tratado localmente ou enviado à Congregação para o Clero, no Vaticano. Após a repercussão, o padre apagou suas redes sociais e suspendeu as publicações de seu perfil no Instagram, que trazia orações diárias.
Esse episódio gerou ampla discussão entre os moradores da região. O que você pensa sobre isso? Deixe seu comentário abaixo.
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