A escritora sul-coreana Baek Se Hee, autora do famoso livro No Céu Não Tem Tteokbokki, faleceu nesta semana aos 35 anos. Ela se destacou internacionalmente por abordar temas como depressão e saúde mental de maneira sensível e direta. A causa da sua morte ainda não foi divulgada.
A Agência Coreana de Doação de Órgãos anunciou que Baek doou seu coração, pulmões, fígado e rins, órgãos que beneficiarão cinco pessoas. Seu trabalho fez com que ela se tornasse uma voz importante na literatura contemporânea, especialmente na Coreia do Sul, onde seu primeiro livro vendeu mais de um milhão de cópias e foi traduzido para 25 idiomas.
Baek, formada em escrita criativa, trabalhou por cinco anos em uma editora antes de lançar sua obra icônica. Sua experiência com distimia, uma forma leve de depressão, influenciou profundamente sua escrita. Isso fica evidente em Queria Morrer, Mas No Céu Não Tem Tteokbokki, uma continuação lançada em 2019 que explora sua jornada pessoal com ansiedade e depressão.
Na obra, a autora narra suas memórias desde a infância, falando sobre como sempre foi uma criança sensível e introspectiva. Em sua vida adulta, ela buscou a terapia para entender melhor seus sentimentos, usando seu prato coreano favorito, o tteokbokki, como símbolo de pequenos prazeres em meio a dificuldades.
A perda de Baek Se Hee é sentida por muitos em sua localidade e pelo público que a acompanhava. Seu legado literário continuará a inspirar e abrir diálogos sobre saúde mental. O que achou da trajetória dessa escritora? Deixe seu comentário e compartilhe suas reflexões.
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