Para se preparar contra uma possível invasão dos Estados Unidos, a Venezuela posicionou suas tropas próximas à costa caribenha e decidiu entregar armas à população.
Os EUA enviaram navios e aviões de guerra à região, justificando como parte de uma operação contra o tráfico de drogas. Contudo, o governo de Maduro vê isso como uma tentativa de promover uma mudança de regime para se apropriar do petróleo venezuelano.
Recentemente, as forças armadas dos Estados Unidos realizaram ataques contra embarcações acusadas de tráfico de drogas, resultando na morte de pelo menos 27 pessoas.
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que, segundo a Constituição, o monopólio das armas pertence ao Estado. Assim, o governo decidiu entregar armas ao povo para sua proteção. “Esse é o nosso objetivo”, disse Cabello, que também é vice-presidente do partido, apontando que o país está em uma fase de cerco.
Na quinta-feira (16), emissoras de televisão locais relataram que o governo de Maduro estava alocando tropas em locais estratégicos devido à aproximação dos navios norte-americanos.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defendeu o uso do “poder militar” americano na luta contra cartéis associados a Maduro.
Maduro rejeita essas acusações e afirma que o país enfrenta a “ameaça militar mais devastadora da história”.
Em resposta à presença militar dos EUA, ele estabeleceu exercícios contínuos e iniciou o recrutamento de civis, que estão sendo treinados no uso de fuzis.
Na quarta-feira (15), Trump revelou que autorizou operações secretas da CIA na Venezuela, além de considerar ataques terrestres contra organizações criminosas no país.
Forças militares dos Estados Unidos destruíram ao menos quatro navios suspeitos de envolvimento no tráfico de drogas. Caracas classificou esses ataques como “execuções extrajudiciais” e “decisões de morte” em alto-mar.
Na sexta-feira, a Venezuela solicitou à Organização das Nações Unidas que atuasse para impedir os Estados Unidos de cometer um “crime internacional”, acusando a administração Trump de tentar “criar um conflito” para justificar uma invasão.
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