O príncipe Andrew, filho da falecida rainha britânica Elizabeth II, anunciou na última sexta-feira (17) sua renúncia ao título de duque de York. A decisão vem após um período de intensas controvérsias, especialmente relacionadas à sua amizade com Jeffrey Epstein, um financista envolvido em crimes sexuais.
Em um comunicado, Andrew, de 65 anos, explicou que a contínua exposição às acusações está prejudicando o trabalho da Família Real. Ele afirmou: “Após conversar com o rei Charles III e minha família, concluí que preciso priorizar meu dever com a minha família e meu país.”
Andrew se afastou da vida pública desde 2019, após uma entrevista onde não demonstrou arrependimento por sua relação com Epstein. Este foi um ponto fulcral em sua decisão, uma vez que as revelações sobre sua conexão com o criminoso ainda repercutem, especialmente com a iminente publicação de um livro póstumo de uma de suas supostas vítimas, Virginia Giuffre.
No livro “Nobody’s Girl: A Memoir of Surviving Abuse and Fighting for Justice”, Giuffre relata encontros com Andrew quando tinha apenas 17 anos e o descreve como alguém que tratava o ato sexual como um “direito inato”. Ela foi apresentada ao príncipe em 2001 na casa de Ghislaine Maxwell, confidente de Epstein.
Giuffre havia entrado com ações legais contra Andrew em 2021. O príncipe negou todas as acusações e evitou um julgamento em Nova York através de um acordo financeiro, mas desde então não tem exercido funções públicas e perdeu seus títulos militares e patronatos reais em 2022. No entanto, ele ainda mantém o título de príncipe por ser filho de Elizabeth II.
A situação do príncipe Andrew levanta questionamentos sobre a permanência de membros da realeza em suas funções diante de controvérsias. Qual sua opinião sobre a renúncia de Andrew? Deixe seu comentário e compartilhe suas reflexões sobre este tópico.
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