O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou o desbloqueio de R$ 81 milhões da Liga do Futebol Brasileiro (Libra). Esse valor, que diz respeito a cotas de televisão, estava bloqueado devido a uma liminar do Flamengo, que alegava prejuízos relacionados a um contrato firmado na gestão anterior do clube.
A decisão do tribunal reduziu o bloqueio inicial de R$ 83 milhões, permitindo que apenas R$ 1,6 milhão continue com restrições. A defesa da Libra, representada pelos advogados Márcio Vieira Souto Costa Ferreira e Marcelo Fonseca do Ulhoa Canto, argumentou que a retenção era excessiva e prejudicava outras equipes associadas.
O tribunal reconheceu que o bloqueio total não correspondia ao valor em disputa, liberando os recursos destinados aos demais clubes. Entre os integrantes da Libra, além do Flamengo, estão Palmeiras, Bragantino, São Paulo, Santos, Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Vitória, Remo, Paysandu, Volta Redonda, ABC, Guarani, Sampaio Corrêa e Brusque.
O Flamengo defendeu sua posição com base em prejuízos ligados a um contrato de distribuição de cotas de TV assinado em 2024, na gestão de Rodolfo Landim. Atualmente, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, que é o novo presidente e opositor do ex-mandatário, busca revisar a maneira como esses recursos são distribuídos.
Após o bloqueio, diversas cidades expressaram críticas à postura do Flamengo. O Palmeiras chamou a atitude de “predatória” e disse que busca “asfixiar financeiramente” os outros clubes. O São Paulo destacou que a postura do clube carioca não condiz com seu “passado grandioso” e insinuou que a intenção é prejudicar o futebol brasileiro. O Atlético-MG também se posicionou, chamando a atitude do Flamengo de “sorrateira e mesquinha”. O Santos corroborou, afirmando que o Flamengo busca manter o “futebol brasileiro em segundo plano”.
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