Rodrigo Paz, o novo presidente da Bolívia, eleito com 54,61% dos votos no segundo turno, fez um forte apelo à união entre as forças políticas do país. Em uma coletiva de imprensa realizada em La Paz, ele ressaltou que não é hora para “mesquinhez” diante da democracia. A declaração aconteceu no dia seguinte à sua vitória, onde pediu que líderes políticos trabalhassem juntos para restaurar a institucionalidade perdida.
Em diálogo com Edman Lara, seu vice-presidente, Paz fez questão de convidar Jorge Tuto Quiroga, seu rival nas eleições, para somar esforços. Ele enfatizou que “não podemos ser mesquinhos com nossa democracia”, sugerindo que a grandeza e a colaboração são essenciais para evitar confrontos desnecessários.
Sobre as manifestações que ocorreram após as eleições, o presidente eleito destacou que “o mandato do povo não é a confrontação nem a violência nas ruas”. Ele reiterou que está disposto a estender a mão a todos os partidos políticos para facilitar a governabilidade.
Durante a transição de governo, Paz confirmou que já conversou com o presidente Luis Arce para alinhar a transferência de poder. Ele se mostrou otimista com a disposição de Arce para colaborar e mencionou que sua equipe de transição irá se reunir com representantes dos ministérios.
Paz, representando o Partido Democrata Cristão (PDC), afirmou que seu “futuro governo” focará na conciliação de visões e projetos, destacando a urgência de avançar com o país. Apesar de ter a maior bancada no Congresso, ele pretende priorizar negociações com outros partidos.
Com 97,86% das cédulas apuradas até o momento, as autoridades eleitorais indicam que a contagem oficial deve ser concluída entre quarta e quinta-feira, confirmando a tendência de vitória de Paz.
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