Um estudo recente da Sociedade Bíblica Americana revelou que a percepção dos americanos sobre a Bíblia está longe de ser unânime. Com base em respostas de 2.656 adultos coletadas entre 2 e 21 de janeiro, a pesquisa explora a confiança nas instituições, incluindo a religião e a Bíblia.
Quando questionados se concordavam que “a Bíblia é totalmente precisa em todos os princípios que apresenta”, apenas 36% responderam afirmativamente, enquanto 39% discordaram. John Farquhar Plake, diretor de inovação da Sociedade Bíblica Americana, destacou que o cenário atual é mais complexo em comparação com meio século atrás, quando a confiança na Bíblia era maior.
Entre os cristãos praticantes, a crença na precisão total da Bíblia é alta, com 88% afirmando que confiam plenamente nas escrituras. Em contrapartida, 4% não acreditam e o restante não tem certeza. Para os cristãos nominais, apenas 29% acreditam que a Bíblia é totalmente precisa, enquanto 32% discordam. Já entre os cristãos casuais, 45% afirmam que a Bíblia é precisa, mas 23% têm uma visão diferente.
A pesquisa ainda revela que 70% dos não cristãos não concordam que a Bíblia seja totalmente precisa. Além disso, 24% acreditam que “a Bíblia é apenas mais um livro de ensinamentos escritos por pessoas”. Esta visão é compartilhada por 60% dos indivíduos que não praticam nenhuma religião.
Um dado intrigante envolve a percepção de que a Bíblia poderia ter sido “escrita para controlar ou manipular outras pessoas”, com 18% do público concordando, entre os quais 50% são não religiosos. Por outro lado, 58% dos entrevistados afirmaram que “a mensagem da Bíblia transformou minha vida”, mostrando um impacto positivo nas vidas de muitos.
A média de confiança na religião ficou em 1,8 em uma escala de 0 a 4, enquanto a confiança em instituições familiares, médicas e educacionais foi considerada mais alta, com notas de 2,4, 2,2 e 2,1, respectivamente. Em contraste, a confiança no governo e na mídia foi notoriamente baixa, com pontuações de 1,2 e 1,1.
A pesquisa mostrou que 17% dos respondentes não têm confiança na religião, enquanto 22% expressam essa desconfiança em relação ao governo e 29% à mídia. Os dados revelam, ainda, que aqueles que estão mais envolvidos com as Escrituras tendem a ter maior confiança nas instituições, especialmente na família e na Bíblia.
Com tantos aspectos a serem considerados, a pesquisa nos ajuda a entender melhor como a Bíblia e a religião estão sendo percebidas na sociedade atualmente. Você concorda com os resultados? Qual a sua visão sobre a influência da Bíblia na sua vida e na da sociedade? Compartilhe suas opiniões nos comentários.

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