Após o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público de São Paulo na última quinta-feira, 23 de outubro, o deputado Lucas Diez Bove se pronunciou nas redes sociais. Ele apresentou sua versão sobre as acusações de agressões físicas, verbais e psicológicas feitas por sua ex-esposa, Cíntia Chagas.
Bove criticou a maneira como algumas pautas feministas são tratadas, sugerindo que isso prejudica casos de mulheres que realmente enfrentam violência. Para ele, existe uma assimetria nas vozes femininas, onde o que é dito por elas é considerado verdades absolutas, muitas vezes sem uma investigação adequada.
Lucas Bove se defende
Ele argumenta que, em muitos casos, a verdadeira luta pela igualdade de direitos acaba sendo ofuscada por denúncias que ele considera infundadas, desviando a atenção do que realmente importa.
Sobre a prisão preventiva
O deputado afirmou que o pedido de prisão foi feito como resposta a uma pergunta que ele fez sobre questões já públicas. Bove destacou que a delegada da Delegacia da Mulher afastou as acusações de violência física, mas o indiciou por ‘violência psicológica’. Ele contestou isso, mencionando a existência de um laudo que não encontrou danos psicológicos.
“Recebi a notícia pela imprensa antes de ser comunicado. A delegada descartou as acusações de violência física e me indiciou apenas por violência psicológica. Um laudo oficial do IMESC confirma que não houve dano. Além disso, a outra parte fez declarações públicas alegando algo que contraria as informações da delegada. E nada acontece…”
Cíntia Chagas responde
Por outro lado, Cíntia Chagas se manifestou, ressaltando a gravidade das acusações. Ela afirma que, sendo um homem público, é moralmente inaceitável que agressores permaneçam em posições de poder. “A violência contra a mulher é um crime que ofende a dignidade humana. Que a lei siga seu caminho e que a verdade prevaleça. A todas as mulheres que enfrentam violência, não se calem. O silêncio protege o agressor”, finalizou.
O caso segue repercutindo e levantando debates sobre a relação entre denúncias de violência e a credibilidade das vítimas. O que você acha sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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