O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o fim de todas as negociações comerciais com o Canadá. Essa decisão marca um aumento das tensões entre os dois países, que possuem uma das maiores parcerias comerciais do mundo.
Analistas apontam que essa medida é um alerta não apenas para o Canadá, mas também para outras nações que são impactadas pelas políticas tarifárias de Trump. A mensagem é clara: ou aceitam os termos propostos, ou não haverá acordo.
A ruptura se deu após a veiculação de uma mensagem publicitária na televisão canadense. A campanha, financiada pelo governo de Ontário, criticava as tarifas impostas pelos EUA. Trump arguiu que a peça utilizou de maneira fraudulenta um discurso do ex-presidente Ronald Reagan, de 1987. Ele interpretou isso como uma interferência indevida nos processos comerciais e judiciais dos Estados Unidos, levando ao término do diálogo.
Em sua rede social, Trump foi enfático: “TODAS AS NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS COM O CANADÁ ESTÃO ENCERRADAS”.
Esse movimento impacta uma relação comercial significativa. Em 2024, o comércio de bens entre os EUA e o Canadá alcançou cerca de US$ 761 bilhões. Quando considerados bens e serviços, o total ultrapassou os US$ 910 bilhões. O Canadá é altamente dependente do mercado americano, com mais de 75% de suas exportações direcionadas aos Estados Unidos. Diariamente, cerca de US$ 2,7 bilhões em bens e serviços do Canadá cruzam a fronteira em direção ao sul.
Para o Canadá, suspender as negociações representa um risco considerável à sua economia, podendo impactar mercados, cadeias de produção e gerar desemprego. Já para os EUA, apesar de sua economia ser robusta, a decisão traz incertezas, poderá afetar cadeias de suprimentos e provocar um aumento nos preços para os consumidores.
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