Um grupo de investidores que adquiriu imóveis do programa Habitação de Interesse Social (HIS) da construtora Vitacon, localizado no bairro de Moema, zona sul de São Paulo, afirma que foi enganado pela empresa. Eles alegam que os imóveis foram vendidos como oportunidades de investimento com alta rentabilidade, sem uma explicação clara sobre as restrições legais que afetam essas moradias.
As informações sobre o assunto foram divulgadas neste sábado pelo site BP Money, que também mencionou a participação de investidores da Bahia. Segundo os compradores, as unidades foram apresentadas com a promessa de que poderiam ser alugadas por meio da empresa HOUSi, também ligada à Vitacon. Ao perceber as limitações relacionadas a esses imóveis, os investidores se organizaram em grupos para discutir uma ação coletiva contra a construtora.
O caso já chegou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na venda de imóveis do programa HIS na capital paulista. Advogados envolvidos no caso destacam que, se a falta de transparência das informações for comprovada, a construtora poderá ser responsabilizada por perdas e danos. Por outro lado, a Vitacon poderá argumentar que os contratos assinados pelos investidores já continham essas restrições, gerando uma possível disputa judicial sobre a clareza da comunicação durante a venda.
Durante uma sessão da CPI, o fundador da Vitacon, Alexandre Frankel, compareceu, mas optou por não responder às perguntas dos parlamentares.
Essa situação levanta questões importantes sobre a ética na venda de imóveis e a proteção dos investidores. O que você pensa sobre isso? Compartilhe sua opinião nos comentários!


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