A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um plano do bloco para diminuir a dependência das terras raras provenientes da China. Esta iniciativa surge após o governo chinês impor restrições às exportações desses minerais, que são fundamentais para diversas indústrias.
Von der Leyen destacou que os novos controles de exportação da China impactaram negativamente algumas empresas da região, levando à paralisação de produção e causando danos econômicos. “O objetivo é garantir o acesso a fontes alternativas de matérias-primas críticas a curto, médio e longo prazo para nossas indústrias”, disse a presidente.
Desde abril, Pequim exige licenças para determinadas exportações de terras raras, o que gerou consequências em cadeia no setor manufatureiro global. Recentemente, o país anunciou novos controles sobre a exportação de tecnologias associadas a esses minerais, que são vitais para a fabricação de ímãs, utilizados em setores como o automotivo, eletrônico e de defesa.
Outro aspecto importante do plano europeu é a ênfase na reciclagem. Von der Leyen explicou que algumas empresas têm a capacidade de reciclar até 95% das matérias-primas críticas e das baterias. Além disso, a UE pretende focar na produção e no processamento dessas matérias-primas e estabelecer alianças com países como Ucrânia, Austrália, Canadá, Cazaquistão, Uzbequistão, Chile e Groenlândia.
Esse plano pode marcar um passo significativo para a autonomia da região, buscando diversificar suas fontes de suprimentos e reduzir vulnerabilidades econômicas. O que você acha dessa estratégia da União Europeia? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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