O senador Cleitinho, do Republicanos, está à frente em três dos quatro cenários testados para a eleição do governo de Minas Gerais em 2024, segundo a pesquisa realizada pelo Real Time Big Data. Nos cenários analisados, ele supera o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o atual vice-governador, Mateus Simões, que recentemente trocou o partido Novo pelo PSD.
A pesquisa foi feita entre os dias 6 e 7 deste mês, ouvindo 1.500 moradores. Com uma margem de erro de 3 pontos percentuais e um intervalo de confiança de 95%, os resultados mostram que o único cenário onde Cleitinho não lidera é quando seu nome não é mencionado. Nesse caso, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, aparece em primeiro lugar. Kalil se filiou ao PDT no dia 15, visando a candidatura ao governo de Minas.
Cleitinho se destaca por sua alta “votabilidade”. Segundo a pesquisa, 17% dos eleitores afirmaram que votariam nele “com certeza”, enquanto 28% disseram que “poderiam votar”. No entanto, 40% não votariam nele. Em contraste, Mateus Simões é o menos rejeitado, com apenas 25% dos eleitores afirmando que não o apoiariam. Rodrigo Pacheco ocupa a segunda posição nesse aspecto, com 58% de rejeição.
Recentemente, Cleitinho gerou polêmica ao criticar a possível candidatura do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à presidência em 2026, chamando-a de “imprudente”. A resposta de Eduardo não demorou: “Imprudente foi darmos a vaga do Senado para você”, comentou em uma postagem no X (antigo Twitter).
Senado em MG: Zema e Marília Campos lideram
A pesquisa também explorou dois cenários para a disputa do Senado em Minas. O atual governador, Romeu Zema (Novo), e a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), estão à frente. O Senado renovará dois terços de suas 81 cadeiras no próximo ano, o que equivale a duas vagas por estado.
Em um cenário sem Zema, Marília Campos se destaca com 15%, seguida pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), com 12%. Quando o nome de Zema é incluído, ele lidera com 20%, enquanto Marília Campos aparece com 15%. Nesse cenário, Viana, que planeja a reeleição, não entra na disputa, obtendo apenas 10%.
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