O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, por unanimidade, a instalação de placas solares no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. A decisão dos 32 conselheiros foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta terça-feira.
De acordo com o Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT), qualquer intervenção em áreas tombadas precisa da autorização do Conplan. A instalação das placas solares não irá impactar a estrutura tombada do Palácio, tendo um impacto visual considerado baixo, conforme explicou Aguinaldo Filho, da Secretaria de Administração da Secretaria da República. Ele destacou que a estrutura é de baixa interferência no conjunto arquitetônico, mas tem grande relevância simbólica e econômica.
O Palácio da Alvorada já começou a ser abastecido por uma usina de energia solar desde 15 de maio deste ano, com investimento de R$ 3,5 milhões. O objetivo do governo federal é que a residência do presidente opere 100% com energia renovável até o final do ano.
A Casa Civil e o Ministério de Minas e Energia (MME) firmaram uma parceria com a empresa Neoenergia Brasília para realizar essa obra através do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Nos últimos quatro anos, a Neoenergia implantou mais de 17 usinas fotovoltaicas e planeja instalar mais quatro em 2025.
A usina solar tem capacidade de 1.095 kWp, com uma produção anual estimada em 1.500 MWh, volume suficiente para atender integralmente o consumo do Palácio da Alvorada. Essa iniciativa também está alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 da ONU, que busca promover “Energia Acessível e Limpa”.
Além dos benefícios ambientais, a expectativa é que a usina proporcione uma economia anual superior a R$ 1 milhão aos cofres públicos.
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