O Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Ricardo Lewandoski, afirmou que está disponível para apoiar o governo do Rio de Janeiro, liderado por Cláudio Castro (PL), nas operações contra facções criminosas. Durante uma coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (28), ele destacou que até o momento não recebeu nenhum pedido de ajuda em relação à Operação Contenção, a mais letal da história do estado.
De acordo com os dados mais recentes da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro (SSP-RJ), ao menos 60 pessoas morreram, incluindo quatro policiais militares, e mais de 80 foram detidas. Lewandoski expressou sua solidariedade às famílias dos policiais e de civis que perderam a vida na operação. “Estou à disposição das autoridades do Rio para qualquer auxílio que for necessário”, disse ele.
O ministro reforçou que não recebeu nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro para esta operação. “Nem ontem, nem hoje, absolutamente nada”, afirmou Lewandoski.
Questionado sobre a possível utilização da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que permite ao presidente empregar as Forças Armadas para garantir a segurança pública, Lewandoski explicou que essa operação é complexa e ainda não foi considerada. Ele destacou que a GLO possui exigências rigorosas, como o reconhecimento por parte dos governadores da ineficácia das forças de segurança locais.
Em relação às ações do governo federal, o ministro mencionou que a administração Lula já apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/25, a PEC da Segurança Pública, e enfatizou que novas medidas, incluindo uma “Lei Anti-Facção”, estão sendo preparadas para o Legislativo. “Estamos montando um projeto de lei anti-facção que vai alterar o Código Penal e buscará combater as facções de forma abrangente”, concluiu.
O tema da segurança pública no Rio de Janeiro continua sendo uma questão urgente e polarizadora. O que você acha das ações do governo federal e do estado nessa área? Deixe sua opinião nos comentários.

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