Na quarta-feira (29), o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) deu início à segunda fase da “Operação Fauna Protegida”. O objetivo é cumprir 21 mandados judiciais, sendo 17 de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva. Essa ação foca na maior organização criminosa de tráfico de aves silvestres do país, atuando nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-BA, em parceria com as Promotorias de Justiça Regional Ambiental de Itabuna e Ilhéus. De acordo com as investigações, a organização se especializou na captura, transporte e venda ilegal de animais silvestres, com destaque para aves de canto.
O MP-BA informou que a rede criminosa possuía uma estrutura complexa, com núcleos específicos para fornecedores, transportadores, financiadores e receptadores. Essa rede operava em larga escala, com uma divisão clara de responsabilidades. Os animais eram “encomendados” por espécie e quantidade, capturados em áreas rurais da Bahia e Minas Gerais, mantidos em cativeiros inadequados e, posteriormente, enviados para compradores, principalmente no Rio de Janeiro.
A operação conta com o suporte do Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente (Nudema), além do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MP baiano (Ceama), da Polícia Militar da Bahia e dos Ministérios Públicos de Minas Gerais (MPMG) e do Rio de Janeiro (MPRJ). A “Operação Fauna Protegida” faz parte de um esforço maior em todo o país para combater crimes contra a fauna silvestre, em uma iniciativa do projeto Libertas, da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa).
Essa ação é um passo importante na luta contra o tráfico de animais, e esperamos que penas severas sejam aplicadas aos responsáveis. O que você pensa sobre essas iniciativas? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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