O advogado de Donald Trump, Martin de Luca, fez fortes declarações nesta quinta-feira (30/10) sobre o papel de instituições brasileiras, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele sugere que essas entidades estão alinhadas com o crime organizado, em referência à recente operação no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes.
De Luca comentou sobre a atuação do governador do Rio, Cláudio Castro, que liderou a operação no dia 28 de outubro, e mencionou o julgamento marcado pelo TSE para 4 de novembro, que poderia tornar Castro inelegível. “Um dia depois de a operação contra o Comando Vermelho, o TSE marcava seu julgamento. Isso é preocupante”, disse o advogado.
“O governador do Rio é um dos que realmente enfrentam o crime organizado, enquanto o governo federal parece relutante. Essa mensagem não poderia ser pior”, completou Luca.
O governador já havia sido alvo de acusações de abuso de poder político e econômico em 2022. Embora tivesse sido absolvido pelo TRE do Rio, o Ministério Público Eleitoral recorreu, levando a acusações ainda mais sérias.
STF exige esclarecimentos sobre a megaoperação
No dia anterior, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu que o governador preste esclarecimentos sobre a operação, como solicitado pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).
A operação mais letal da história do Rio
A megaoperação, realizada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro em conjunto com a Polícia Militar, visou os complexos do Alemão e da Penha, que abrigam 26 favelas. Este evento já é considerado a ação policial mais letal da história do Rio, com 121 mortos, sendo cerca de cem prisões efetuadas.
O governo do Rio de Janeiro informou que 2,5 mil agentes estavam envolvidos na operação.
Esses eventos levanta muitas questões sobre o combate ao crime organizado e o papel das autoridades brasileiras. O que você pensa sobre a situação? Deixe sua opinião nos comentários.



 
                                    
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