Uma megaoperação da Polícia Civil no Rio de Janeiro resultou na prisão de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca ou Urso, e Thiago do Nascimento Mendes, o Belão do Quintungo. Eles são considerados as principais lideranças do Comando Vermelho na cidade. A ação, realizada na terça-feira (28), deixou ao menos 60 mortos e mais de 80 presos.

Doca é a figura central do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em várias localidades da zona oeste, incluindo Gardênia Azul, César Maia e Juramento. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já indiciou Doca e outros 66 envolvidos por associação ao tráfico de drogas. Além disso, três deles foram denunciados por tortura.
O criminoso enfrenta investigações por mais de 100 homicídios, que incluem execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Havia 34 mandados de prisão em aberto contra ele, segundo dados do Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).
Doca também é o principal suspeito da execução de três médicos na zona sudoeste do Rio em outubro de 2023, um caso trágico que envolveu um erro de identificação das vítimas.
Em maio de 2025, o MPRJ denunciou Doca e outros dois criminosos por um ataque a uma delegacia em Duque de Caxias. O ataque, parte de uma tentativa de resgatar Rodolfo Manhães Viana, o Rato, resultou em ferimentos em dois agentes e tortura de um deles em busca de informações sobre a localização do traficante preso.
Esse contexto mostra a gravidade da atuação do Comando Vermelho e os esforços das autoridades para desmantelar essas operações. A sociedade assiste a desdobramentos de um cenário que muitos acreditam ser parte de um conflito contínuo contra o crime organizado no estado.
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