PF realiza operação contra desvio de dinheiro via Pix

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Nesta quinta-feira (30), a Polícia Federal (PF) lançou a segunda fase da Operação Magna Fraus, focada em um esquema que desviou mais de R$ 813 milhões através de fraudes e invasões de dispositivos eletrônicos em empresas responsáveis por gerenciar transferências via Pix.

Os valores desviados eram originários de contas de bancos e instituições de pagamento que administravam as transferências de seus clientes.

Logo do Pix em um smartphone
Dinheiro teria sido desviado via sistema Pix (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

A investigação se estende pelo Brasil e outros países, contando com a colaboração da Interpol na Argentina e Portugal, além do suporte da Brigada Central de Fraudes Informáticos da Polícia Nacional na Espanha.

Operação desmembra esquema

  • No Brasil, estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão nas cidades de Goiânia (GO), Brasília (DF), João Pessoa (PB) e Belo Horizonte (MG).
  • Minas Gerais também tem ações em Betim e Uberlândia.
  • Em Santa Catarina, os alvos são Itajaí e Balneário Camboriú.
  • Na Bahia, em Camaçari.
  • Em São Paulo, na capital e na Praia Grande.
Smartphone com os dizeres 'pague com pix' e um QR code em cima de v notas reais
Desvio foi feito por meio de fraudes e invasões de dispositivos eletrônicos em empresas que gerenciam transferências via Pix (Imagem: Etalbr/Shutterstock)

Detalhes da investigação

Das 26 prisões solicitadas pela PF, 19 são preventivas e sete temporárias. A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores que podem totalizar R$ 640 milhões.

Os suspeitos enfrentam acusações de invasão de dispositivos, furto mediante fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro.

Moedas empilhadas
Justiça pediu bloqueio de mais de R$ 600 milhões (Imagem: jd8/Shutterstock)

Aumento de prejuízos em golpes no Pix em 2025

O prejuízo com golpes no Pix cresceu 21% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior. O valor médio por caso alcançou R$ 2,54 mil.

Os dados vêm de uma pesquisa de inteligência contra fraudes financeiras, a Golpes Com Pix, realizada pela Silverguard. O estudo analisou mais de 12 mil denúncias na Central SOS Golpe.

Prejuízos em golpes com Pix

No primeiro semestre de 2024, o prejuízo médio por golpe era de R$ 2,1 mil. Em 2025, subiu para R$ 2,54 mil, representando uma alta de 21%.

Moradores das classes A/B, com renda mensal acima de R$ 9 mil, experimentaram um prejuízo médio ainda maior, de R$ 10,5 mil por caso, 70% a mais que em 2024. Já pessoas da classe C tiveram prejuízo de R$ 4,3 mil, e das classes D/E, R$ 1,500.

O que você acha sobre o aumento dos golpes no Pix? Deixe sua opinião nos comentários e vamos discutir essa questão.

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