A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), adiou para a próxima semana a análise do processo de criação do partido Missão, formado por membros do Movimento Brasil Livre (MBL). O adiamento ocorreu porque o relator do caso, ministro André Mendonça, não pôde participar da sessão programada para esta quinta-feira.
Se o TSE aprovar, o Missão se tornará o 30º partido político em atividade no país. Os fundadores buscam ter a legenda registrada a tempo de participar das eleições de 2026. O pedido de criação foi formalizado em julho.
Em setembro, o Ministério Público Eleitoral deu sinal verde para a criação do novo partido. O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Barbosa, afirmou que o grupo atendeu aos requisitos, incluindo a coleta de mais de 500 mil assinaturas e a elaboração de um programa e estatuto.
Barbosa ressaltou que o requerente cumpriu a fase administrativa e atendeu às exigências necessárias para o registro do partido político.
O líder do Missão, quando o partido for oficialmente reconhecido, será Renan Ferreira dos Santos, atual dirigente do MBL. O Missão adotará o número 14, que pertenceu ao PTB nos últimos 45 anos.
Esse número ficou disponível após a fusão do PTB com o Patriota em 2023, resultando na criação do PRD, que utiliza o número 25.
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