O corpo de Fábio Francisco Santana Salles foi liberado nesta quinta-feira para sepultamento em Feira de Santana. Ele faleceu durante a Operação Contenção, realizada pela polícia do Rio de Janeiro na última terça-feira.

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Até a manhã de sexta-feira, já haviam sido registradas mais de 120 mortes na operação, que é considerada uma das mais letais do país, ultrapassando o massacre do Carandiru em 1992, quando 111 presos foram mortos em São Paulo. O principal alvo, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, ainda está foragido.

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Fábio, conhecido como “FB”, morava no bairro da Penha, na Zona Norte do Rio. Investigações indicam que ele poderia estar ligado a uma organização criminosa atuando em Feira de Santana, embora não tivesse antecedentes criminais.
A mãe de Fábio, Elieci Santana Salles, contestou a narrativa policial e expressou sua indignação sobre como seu filho foi retratado. Em uma entrevista, negou que ele tivesse envolvimento em atividades criminosas, afirmando: “Meu filho não estava preso, não respondia por nada. Querem fazer crer que ele tinha 20 homicídios, mas ele morava no Rio e andava normalmente.”
Elieci também criticou a operação, destacando que muitos inocentes também são afetados. “Quando começa a operação, todo mundo corre. É muito tiro. Foi uma chacina. Gente trabalhadora também morre, não é só bandido. Muita família vive ali”, acrescentou.
Depois de não ter noticias de Fábio durante a operação, Elieci viajou ao Rio para liberar o corpo no Departamento de Polícia Técnica. Até o momento, ainda não há informações sobre a data do sepultamento.
Esse caso levanta questões importantes sobre a segurança e os impactos violentos de operações policiais. O que você pensa sobre a situação? Deixe sua opinião nos comentários.



 
                                    
Facebook Comments