Na última sexta-feira, ex-secretários do governo do Tocantins foram alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal durante a oitava fase da Operação Overclean. A operação investiga um suposto esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos provenientes de emendas parlamentares.
Entre os alvos estão Éder Martins Fernandes, ex-secretário de Educação do Tocantins, e Claudinei Aparecido Quaresemin, que ocupou a pasta de Parcerias e Investimentos. As investigações indicam que ambos estariam ligados a um grupo de empresários suspeitos de pagar propina a funcionários públicos para conquistar contratos de forma ilícita.
A Polícia Federal também cumpriu mandados de busca contra Luiz França, secretário nacional do Podemos, em Brasília, e Ítalo Moreira de Almeida, ex-diretor da Secretaria de Educação de Goiânia. No total, cinco ordens foram executadas em cidades como Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi, no Tocantins.
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, a investigação foca em um grupo liderado pelo empresário Alex Parente, apontado como o responsável por orquestrar a entrega de benefícios ilícitos em troca de favorecimento nas licitações. A Polícia Federal afirma que novas evidências recolhidas em fases anteriores mostraram que as irregularidades se espalharam pelo Tocantins.
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu aval para as ações da última sexta-feira. Até o momento, a defesa dos acusados e o partido Podemos ainda não comentaram sobre a situação.
Este caso levanta questões importantes sobre a integridade nas administrações públicas. O que você pensa sobre essa situação? Comente abaixo sua opinião.



 
                                    
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