O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Subprocuradoria-Geral de Direitos Humanos e Proteção à Vítima, esteve no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, na zona portuária do Rio, para realizar uma perícia independente e acolher os familiares dos mortos na Operação Contenção. Essa operação conjunta das polícias Civil e Militar, ocorrida no complexo de favelas da Penha e do Alemão, resultou em 121 mortes.

A equipe técnico-pericial do MPRJ foi composta por oito profissionais e contou com o acompanhamento de um promotor de Justiça. Essa ação atende a determinações da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 635), conhecida como ADPF das Favelas.

O Núcleo de Apoio às Vítimas do MPRJ manteve contato com entidades da sociedade civil e familiares, oferecendo informações sobre os serviços disponíveis, com foco no acolhimento de pessoas em luto. Além disso, o Programa de Localização e Identificação de Pessoas Desaparecidas foi acionado para ajudar na identificação de vítimas que ainda não foram reconhecidas.

Durante todo o dia, o MPRJ e outros órgãos estiveram nas dependências do IML e no prédio anexo do Detran, onde os familiares das vítimas estavam presentes. O objetivo foi garantir transparência e respeito aos direitos das vítimas e seus familiares.

A ação do MPRJ mostrou-se fundamental em um momento sensível, buscando oferecer apoio e informações claras aos moradores impactados por esta tragédia. É essencial que a justiça seja feita, e que as famílias recebam o suporte necessário para enfrentar essa difícil situação.

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