Integrantes do Comando Vermelho (CV) discutiram em um grupo de WhatsApp a compra de drones com câmeras de visão noturna e termal para monitorar a atuação policial. Essa denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro levou à megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, ocorrida no dia 28 de outubro, que resultou em 121 mortes, tornando-se uma das mais letais da história do estado.

Conforme o documento, mensagens trocadas entre os membros da facção mostram um planejamento cuidadoso não apenas para o uso desses drones, mas também para coordenar a venda de drogas e organizar o treinamento de novos integrantes. A figura de Doca, uma liderança em liberdade, é central nesse planejamento, enquanto outras 68 pessoas foram denunciadas por associação ao tráfico.

Um dos integrantes do grupo, Carlos da Costa Neves, conhecido como Gadernal, destacou a necessidade de modernizar os equipamentos, dizendo: “A gente tem que se adequar à tecnologia, entendeu?”. Outro membro, Washington Cesar Braga da Silva, o Grandão, concordou e enfatizou a importância de ter drones noturnos para proteção e vigilância eficaz. O diálogo revela a estratégia deles em ampliar o controle dos territórios e monitorar as forças de segurança.

Durante a operação, os criminosos chegaram a utilizar drones para lançar explosivos contra os agentes. Gadernal é descrito como um gerente do tráfico na Penha e responsável pela expansão da facção. Ele orienta sobre a aquisição de armas e equipamentos de vigilância, demonstrando o grau de organização e a evolução do crime na região.

Essa situação levanta questões sérias sobre a segurança pública e a necessidade de estratégias eficazes por parte das autoridades. O que você pensa sobre a atuação das forças de segurança diante desse cenário? Deixe sua opinião nos comentários.