A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em setembro, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse índice é o mesmo já registrado nos trimestres que terminaram em julho e agosto deste ano, marcando o menor patamar desde o início da série histórica, em 2012.
Este resultado ficou em linha com as expectativas do mercado financeiro, que projetava uma taxa de 5,5%, de acordo com um levantamento da agência Bloomberg. Os dados fazem parte da Pnad Contínua, que monitora a situação de emprego formal e informal no país.
Analistas destacam que o mercado de trabalho brasileiro continua se recuperando, impulsionado pelo crescimento da economia e por medidas de estímulo do governo federal. Além disso, mudanças demográficas e o avanço tecnológico têm contribuído para a criação de novas oportunidades de trabalho.
Com o aumento da ocupação e da renda, há um estímulo no consumo de bens e serviços, o que fortalece o setor produtivo. Porém, essa demanda em alta pode criar pressão sobre a inflação.
Para controlar o avanço dos preços, o Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano, após um ciclo de alta com o intuito de limitar o consumo. No entanto, esses juros elevados já estão começando a mostrar sinais de desaceleração na atividade econômica, visíveis no PIB (Produto Interno Bruto).
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