Em uma coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira, o Governo do Estado do Rio de Janeiro revelou que a recente megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais. O balanço foi feito pelo secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, e o delegado da Polícia Civil, Felipe Curi.

Dentre os 99 mortos já identificados, 78 tinham antecedentes criminais e 42 possuíam mandados de prisão em aberto. A operação, considerada a mais letal da história do estado, mobilizou cerca de 2.500 agentes e visava cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes de facções que estariam escondidos nas localidades.

A presença de traficantes de outras regiões do Brasil demonstrou que o Complexo da Penha é uma rota estratégica para a distribuição de drogas e armamentos pelo Comando Vermelho. Alvos notáveis entre os mortos incluem líderes de tráfico como “Russo” de Vitória (ES), “Chico Rato” de Manaus (AM) e “Mazola” de Feira de Santana (BA).

Lista de líderes do tráfico mortos:

  • Russo, chefe do tráfico em Vitória (ES);
  • Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás;
  • DG, chefe do tráfico na Bahia;
  • FB, chefe do tráfico na Bahia;
  • Rodinha, chefe do tráfico em Itaberá;
  • PP, chefe do tráfico do Pará;
  • Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus (AM);
  • Gringo, chefe do tráfico em Manaus (AM);
  • Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA);

O delegado Curi também anunciou que 113 pessoas foram presas durante a operação, das quais 33 eram de outros estados e 10 eram menores de idade. Entre os presos, 54 tinham anotações criminais. A operação resultou em apreensões significativas, incluindo 118 armas e toneladas de drogas.

A ação foi classificada pelo governo como um “sucesso”, apontando que representa um dos maiores golpes ao Comando Vermelho em sua história. A segurança no estado continua sendo uma prioridade, e novas operações estão previstas para desmantelar redes criminosas.

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