TJ-BA instala novas Varas Cíveis em Camaçari e Candeias

Na última sexta-feira (31), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) inaugurou novas Varas Cíveis nas cidades de Camaçari e Candeias, na Região Metropolitana de Salvador. Essa ação visa melhorar os serviços judiciais e garantir o direito constitucional de acesso à Justiça.

As instalações foram realizadas pela presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende. Ela destacou que a criação das varas é uma resposta ao crescimento dessas localidades e contribui para o fortalecimento do primeiro grau de jurisdição. Apenas neste ano, até outubro, Camaçari registrou 4.617 novos processos. O volume é tão expressivo que cada vara existente recebe cerca de 300 processos por mês, bem mais que em muitas varas da capital. Além disso, a complexidade dos casos é alta devido à presença de um grande polo industrial na cidade.

Sobre Candeias, a desembargadora mencionou que o crescimento da cidade, impulsionado pelas indústrias relacionadas ao petróleo, aumentou consideravelmente o número de processos. Antes, apenas uma Vara Cível estava em operação e já não conseguia dar conta da demanda.

Em Candeias, a nova 2ª Vara Cível ficará responsável por casos de relações de consumo, questões civis, comerciais, registros públicos, acidentes de trabalho e fazenda pública. A juíza Ana Bárbara Barbuda, que estava à frente da única vara existente, enfatizou que a nova vara é um salto significativo na prestação de serviços judiciários, ressaltando a carga processual elevada que a cidade enfrenta. Durante a solenidade, tanto ela quanto a desembargadora Resende foram homenageadas com o Título de Cidadã Candeiense pela Câmara Municipal.

Em Camaçari, foi instalada a 3ª Vara Cível, que também lidará com casos de relações de consumo, cíveis, comerciais e acidentes de trabalho. Essa nova unidade permitirá uma melhor distribuição dos processos entre as varas existentes. A juíza Bianca Gomes da Silva, diretora do Fórum de Camaçari, expressou que a instalação traz uma melhoria tanto na qualidade quanto na quantidade de serviços judiciários, atendendo a um pleito antigo da população, que já ultrapassa 300 mil habitantes.