Moradores do bairro Queimadinha, em Feira de Santana, foram às ruas na manhã desta quarta-feira (5) para exigir justiça pelo assassinato de Gilson Santos, de 40 anos, conhecido na região por sua deficiência intelectual.
Gilson sofreu um ataque brutal a facadas no bairro Calumbi e não sobreviveu aos ferimentos, vindo a falecer na noite de segunda-feira (3) no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Ele foi levado ao hospital no domingo (2), por volta das 4h50 da manhã, com múltiplos ferimentos.
O protesto, que incluiu a queima de pneus, marcou a segunda manifestação realizada pelos vizinhos e amigos, que já haviam se reunido na tarde de terça-feira (4) em um ato semelhante.
Eliene Aquino, amiga da família, conversou durante o protesto e ressaltou a vulnerabilidade de Gilson. Ela afirmou: “Era um homem de 40 anos com a mente de criança. Ele sofreu um acidente aos 8 anos, ficando com sequelas. Todo mundo sabia que ele era deficiente.”
27 FACADAS
O que ocorreu no dia do ataque permanece um mistério. Segundo Eliene, Gilson saiu de casa no domingo (2) e não foi mais visto até ser encontrado ferido.
“Ele saiu de casa perambulando. Ninguém sabe se alguém o abordou aqui na Queimadinha. Disseram que o SAMU o encontrou no Feira IX, todo esfaqueado, com 27 facadas, e ele morreu no [Hospital] Clériston,” detalha Eliene, expressando a dor e indignação da família.
Apesar de ser um ato pequeno, o protesto de quarta-feira (05) foi forte nas cobranças: “Queimamos pneus, foi uma manifestação pacífica. Apenas pessoas de bem, moradores de bem. Queremos uma resposta,” concluiu Eliene Aquino.
A Polícia Civil da Bahia investiga o caso para identificar o autor e a motivação por trás desse violento assassinato, que chocou os moradores de Feira de Santana.
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