Jensen Huang, CEO da Nvidia, é um dos protagonistas na disputa entre Estados Unidos e China. Recentemente, ele comentou sobre a situação tensa entre os dois países e a corrida pela inteligência artificial.

Em uma fala na quarta-feira (05), Huang mencionou que a China poderia vencer essa corrida. No entanto, poucas horas depois, ele suavizou essa afirmação, dizendo que Pequim ainda está atrás dos Estados Unidos.

Jensen Huang
Jensen Huang parece ter suavizado seu discurso (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Nvidia Tem Muito a Perder (e a Ganhar)

Inicialmente, Huang argumentou que a China tinha uma vantagem devido aos custos de energia mais baixos e regulamentações menos rigorosas, o que poderia prejudicar a liderança tecnológica dos EUA.

Logo após, a Nvidia emitiu uma declaração corrigindo o tom de Huang. Ele agora afirma que a China está “nanossegundos” atrás dos EUA em inteligência artificial e enfatiza a necessidade de atrair “desenvolvedores em todo o mundo”.

Donald Trump e Xi Jinping
Empresa está no meio da disputa entre EUA e China (Imagem: Brian Jason, gguy e Kaliva/Shutterstock)

Huang já expressou resistência às restrições de exportação impostas pelos EUA em relação às vendas para a China. Após encontros com Donald Trump, ele conseguiu a liberação de alguns produtos. Porém, o governo chinês está impedindo essas aquisições como parte de uma estratégia de fortalecimento da indústria nacional de chips.

Conforme apontado por informações da CNBC, Huang parece querer manter uma posição neutra nesta disputa, evitando desavenças com as duas economias mais poderosas do mundo. O cenário se torna cada vez mais intrigante, e é fundamental acompanhar os próximos movimentos da Nvidia e das regiões em pauta.

Disputa pela Hegemonia Tecnológica Mundial

  • O governo dos EUA busca fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, enquanto tenta impedir o acesso da China a esses produtos.
  • A situação é chamada de “guerra dos chips”.
  • Pequim não pode importar chips avançados ou os insumos necessários para desenvolver sua própria tecnologia de semicondutores.
  • Cidadãos americanos não podem se envolver em atividades que auxiliem a produção de semicondutores na China.
  • A Casa Branca também está trabalhando para que a China não consiga acesso a esses produtos através de terceiros.
Processador com bandeiras dos EUA e China
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

A disputa entre os EUA e a China pela supremacia tecnológica continua a esquentar. O que você acha dessa situação? Deixe sua opinião nos comentários.