Papa afirma que Jesus é o único salvador e impõe limites para veneração

Recentemente, o Vaticano emitiu uma nova instrução que orienta os católicos em todo o mundo a não se referirem a Maria como “corredentora”. Esta decisão, aprovada pelo papa Leão XIV, destaca que embora Maria tenha “cooperado” na obra redentora de Cristo, ela não atua como mediadora. O documento destaca que o uso do título de “corredentora” pode confundir os fiéis quanto à única mediação salvadora de Cristo.

A instrução menciona que o título pode obscurecer o papel exclusivo de Jesus na redenção, afirmando que “não há salvação em nenhum outro, pois não há debaixo do céu qualquer outro nome que nos possa salvar”. A ideia é deixar claro que Maria é uma colaboradora da obra de Cristo, mas não deve assumir um papel igual ao dele.

O papa Francisco já havia se manifestado contra o termo “corredentora”, enfatizando que Maria não procurou nenhum título que desviasse a atenção de seu Filho. Em suas palavras, “o Redentor é um só e este título não se duplica”, reafirmando que não existem corredentores com Jesus. Ele destacou que o sacrifício da Cruz é suficiente para a salvação.

A nova instrução também aborda outros títulos atribuídos a Maria, como o de “mediadora”. O texto esclarece que esse termo só pode ser utilizado de forma subordinada à ação de Cristo, e não como uma distribuidora de graças. Títulos como “Mãe dos fiéis” e “Mãe da Igreja” foram aprovados, com a ressalva de que sempre conduzem ao Filho.

Essa orientação do Vaticano visa preservar a centralidade de Jesus na fé católica, buscando evitar confusões sobre o papel de Maria e a importância da mediação de Cristo. O que você pensa sobre essa decisão? Deixe sua opinião nos comentários!

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