A paralisação do governo federal nos Estados Unidos chegou ao seu 35º dia, igualando-se ao shutdown recorde de 2018-2019, durante a gestão do presidente Donald Trump. Em meio a esse cenário, o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, declarou que as atividades na casa podem ser retomadas se o Senado conseguir aprovação para um projeto orçamentário que vise reabrir o governo.
No último dia 3, a Câmara aprovou um período de “trabalho distrital” que vai até domingo (9), o que significa que a tramitação e votação de projetos estão suspensas nesse intervalo. Johnson, no entanto, expressou ceticismo quanto ao apoio dos líderes democratas para a aprovação do orçamento. Ele destacou a necessidade de ajustes no projeto, mencionando a possibilidade de estender a duração orçamentária até janeiro. “Perdemos muito tempo nas discussões e, com a paralisação, não podemos correr riscos estendendo apenas até dezembro”, afirmou em coletiva de imprensa.
“Estamos correndo contra o relógio,” adicionou Johnson. Ele ressaltou que, embora alguns possam ver o shutdown como uma oportunidade política, a Câmara não está interessada em jogos políticos. Durante a coletiva, a secretária do Trabalho, Lori Chavez-DeRemer, também alertou que enviou cartas a todos os 50 Estados sobre a possível suspensão do auxílio-desemprego se a paralisação continuar. “Essa é a próxima etapa, pois muitas pessoas podem não receber o auxílio neste mês,” declarou, enfatizando que a situação já está afetando a força de trabalho.
Chavez-DeRemer assegurou que o governo se compromete a liberar relatórios com dados sobre a economia e o mercado de trabalho assim que o governo for reaberto. A situação atual reflete uma preocupação crescente entre os moradores, que aguardam por soluções rápidas.
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