O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recentemente votou a favor da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que torna Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), réu. O julgamento acontece no plenário virtual da Primeira Turma do STF, com prazo para que os demais ministros expressem seus votos até 14 de agosto, segundo informações do G1.
Tagliaferro enfrenta acusações sérias, que incluem violação de sigilo funcional e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A PGR alega que ele atuou em desfavor da legitimidade do processo eleitoral e interferiu em investigações sobre ações antidemocráticas. Atualmente, o ex-assessor se encontra na Itália e é alvo de um processo de extradição solicitado pelo Brasil.
A denúncia indica que Tagliaferro vazou diálogos confidenciais que manteve com servidores do STF e do TSE durante seu tempo no cargo de assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que as investigações da Polícia Federal revelaram que o ex-assessor atuou em benefício de interesses pessoais e de um grupo que tenta desestabilizar a democracia. Ele afirmou que as evidências demonstram uma conexão de Tagliaferro com uma organização criminosa envolvida em tentativas de golpe.
A PGR ressaltou que a decisão de Tagliaferro de deixar o país e seus contatos com outros investigados fugidos reforçam essa ligação. Um anúncio feito por ele em 30 de julho de 2025, no exterior, indicou sua intenção de revelar informações confidenciais e arrecadar recursos. O Ministério Público Federal enfatizou que tal ação é um reflexo claro de uma tentativa de obstruir o Judiciário e incitar novos atos antidemocráticos.
Esse caso levanta questões importantes sobre a proteção do processo eleitoral e o papel das instituições em preservar a democracia. O que você acha dessa situação? Sinta-se à vontade para compartilhar sua opinião nos comentários.

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