Na noite de sexta-feira, um cachorro sofreu ferimentos graves após ser atacado por três rottweilers em um canteiro de obras na SQSW 500, no Sudoeste. A tutora do animal, Viviane Lemos, de 45 anos, estava passeando com Bolt, seu cachorro, que estava sem coleira quando desapareceu.
Enquanto procurava por ele, moradores de um prédio próximo informaram que Bolt estava dentro da obra. Viviane relatou que os rottweilers o puxaram quando ele se aproximou. Ela comentou que, apesar de seu cachorro estar solto, a coleira não teria evitado o ataque.
“Era apenas o último xixi. Nunca tive problemas antes”, disse a tutora.
Resgate
Após ser alertado, um segurança na área afirmou não poder ajudar porque não tinha a chave do portão. Viviane então chamou o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a empresa responsável pelos rottweilers. Aproximadamente 40 minutos depois, Bolt foi resgatado.
A tutora optou por levar o cachorro para um veterinário de sua escolha, em vez de aceitar o tratamento oferecido pela empresa do canil. Bolt está internado e sua situação é delicada.
Viviane comentou que os moradores da região estão preocupados com a presença dos rottweilers, visto que eles têm fama de serem agressivos. O veterinário apontou ferimentos nas patas e axilas de Bolt, além de dificuldade para respirar.
O incidente está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro).
Sem coleira
A empresa Vigicão Vigilância Canina, responsável pelos rottweilers, afirmou que o cachorro invadiu a obra, passando por baixo do portão. Em uma declaração, a equipe disse que se prontificou a devolver o animal à sua tutora e que estava disponível para assistência veterinária.
A nota também ressaltou que Bolt estava solto e sem coleira, o que contribuiu para o incidente. A empresa destacou seu compromisso com o bem-estar animal e a segurança na região, alegando que tomou as medidas necessárias no caso.
Aslan Araújo, presidente da Associação de Condomínios da Quadra Parque 500 (ASCON Q500), esteve no local para mediar a situação. Ele tentou aproximar as partes, mas a tensão aumentou, e ele encaminhou o caso para a delegacia. Araújo já havia orientado, em um documento de agosto, que os moradores não deixassem seus animais sem coleira ou focinheira durante os passeios.
O que você acha sobre o que aconteceu? Deixe sua opinião nos comentários. É importante discutir como garantir a segurança dos animais e das pessoas em situações como essa.

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