Um tornado devastou a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, na última sexta-feira, deixando um rastro de destruição. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 32 pessoas permanecem internadas, sendo quatro em Unidade de Terapia Intensiva, mas sem casos graves. A tragédia resultou em seis mortes, cinco na própria cidade e uma em Guarapuava.

Com ventos superiores a 250 km/h, o fenômeno afetou cerca de 90% da área urbana, atingindo aproximadamente 14 mil moradores. As equipes de socorro já contabilizam 835 atendimentos médicos, com centrais de atendimento localizadas na cidade vizinha de Laranjeiras do Sul. O governo estadual disponibilizou um lote de insumos hospitalares para atender a demanda da região.

A situação elétrica é alarmante. A Copel, responsável pela distribuição de energia elétrica, relatou que 49% da rede já foi restabelecida. No entanto, cerca de 2 mil endereços continuam sem luz, percentual que antes chegou a 75% da cidade. Com mais de 300 postes danificados, a empresa está mobilizando mais de 200 profissionais para o trabalho de reconstrução da infraestrutura elétrica.

Além disso, a Secretaria de Saúde informou que não há registros de desaparecidos, e as buscas foram encerradas. Os esforços agora se concentram na reorganização dos serviços básicos, como abastecimento de água e luz, além da distribuição de alimentos.

Municípios afetados

A Defesa Civil do Paraná confirmou que 12 municípios foram impactados pelo tornado, incluindo Candói, Guarapuava e Umuarama. No total, 14.751 pessoas foram afetadas, sendo 11.785 em Rio Bonito do Iguaçu. A situação é crítica, com 1.060 desalojados e 28 desabrigados.

Estado de calamidade

Diante da gravidade da situação, o governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou estado de calamidade pública. Esse status permite que o governo execute despesas emergenciais e facilite o acesso a verbas federais. O Ministério da Saúde também enviou uma equipe de emergência para auxiliar na cidade.

A situação é grave, mas a solidariedade e os esforços de recuperação estão em andamento. Como você vê a resposta das autoridades diante desse desastre? Compartilhe sua opinião nos comentários.