O complexo penitenciário de Tremembé se destaca por abrigar alguns dos criminosos mais famosos do Brasil. Ele é composto por cinco unidades prisionais: três masculinas e duas femininas. A mais conhecida é a Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, também chamada de P2 de Tremembé. Essa penitenciária começou a receber os chamados ‘presos especiais’ em 2002.

Disponível no Prime Video desde 31 de outubro, a série Tremembé retrata a vida de detentos notórios como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Alexandre Nardoni. A produção traz relatos vividos na penitenciária, conhecida por seus presos de destaque midiático, consequência de crimes de alta repercussão.

Por que Tremembé?

Após a desativação do complexo do Carandiru em 2002, a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo decidiu levar condenados famosos para Tremembé. A medida foi motivada pela necessidade de garantir a segurança desses detentos, que poderiam enfrentar riscos em celas comuns.

Ullisses Campbell, autor dos livros que inspiraram a série, explica que Tremembé é o local escolhido para esses crimes de alta notoriedade. “O perfil de Tremembé é concentrar pessoas que cometeram atos tão brutais que não sobreviveriam em uma penitenciária comum”, diz Campbell. Ele ressalta que o complexo abriga também histórias de menos destaque, mas a maioria dos seus livros versa sobre os casos mais conhecidos.

A série, dirigida por Vera Egito, baseia-se nos dois primeiros livros de Ullisses Campbell, que exploram as histórias de Suzane e Elize Matsunaga. Campbell colaborou no roteiro, ao lado de outros roteiristas como Juliana Rosenthal e Thays Berbe.

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