A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) dará um passo importante na ampliação da produção de insumos e kits diagnósticos para o Sistema Único de Saúde (SUS). A nova planta produtiva, que começou a ser organizada na última segunda-feira (10), é fruto de um acordo firmado entre a Fiocruz e a empresa francesa bioMérieux.
Localizada em Jacarepaguá, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro, a fábrica será cedida à Fiocruz por um período inicial de dez anos. Em junho, as duas instituições já tinham assinado um memorando para colaborar em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.
A bioMérieux decidiu encerrar as atividades da planta como parte de uma reestruturação. No entanto, considerando sua longa parceria com a saúde pública brasileira, decidiu transferir a unidade à Fiocruz, em vez de fechá-la.
A operação na nova planta está prevista para começar em março de 2026, com a produção de testes rápidos. Este campus será ligado ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), responsável pelo desenvolvimento de vacinas, diagnóstico e biofármacos voltados ao SUS.
Na nova fábrica, será possível realizar todas as etapas de produção dos testes, desde o corte até a montagem final, incluindo controle de qualidade e testes de estabilidade. O objetivo é reduzir o tempo de produção e aumentar a autonomia do Brasil em diagnósticos. Mario Moreira, presidente da Fiocruz, ressaltou que isso representa um avanço estratégico, trazendo benefícios à população com diagnósticos mais precisos e rápidos, especialmente em emergências sanitárias.
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