Líderes do PT na Câmara expressaram preocupação com um movimento dentro do Centrão. Eles acreditam que o relatório de Guilherme Derrite (PP-SP) sobre o PL Antifraudes pode ser uma estratégia para afastar investigações incômodas, como a operação Carbono Oculto.
Petistas afirmam que o parecer de Derrite inclui um trecho que limita a atuação da Polícia Federal em investigações relacionadas a organizações criminosas nos estados. Isso, segundo eles, poderia proteger membros do Centrão de desdobramentos da investigação mencionada.

O relatório estipula que a PF só atuaria em investigações de organizações criminosas com abrangência nacional e mediante autorização dos governadores. Para o PT, a inclusão desse ponto visa blindar figuras do Centrão envolvidas na Carbono Oculto, que já apura relações com políticos desse grupo.
“Esse relator não fortalece o combate ao crime, mas reduz o poder da PF, protege redes e atrapalha a cooperação entre polícias. É uma manobra inconstitucional que dificulta investigações e visa proteger quem teme a operação Carbono Oculto”, declarou Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, em sua conta no X.
Operação Carbono Oculto Aterrorizou o Centrão
A operação Carbono Oculto, realizada pela Polícia Federal em parceria com a Secretaria de Segurança de São Paulo, focou em fintechs ligadas ao PCC que poderiam estar lavando dinheiro. De acordo com fontes da PF, essa investigação tem gerado apreensão entre líderes de dois partidos do Centrão: União Brasil e Progressistas.
Dentre os alvos estão diversos pontos da cadeia de combustíveis controlados pelo crime, desde a produção até a ocultação de bens, que envolvem fintechs e fundos de investimento.
Como você vê essa situação? Acha que a proposta de Derrite realmente visa proteger os políticos do Centrão? Comente sua opinião abaixo!
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