Na quinta-feira (13), a Polícia Federal (PF) iniciou a terceira fase da Operação Fake Agents no Rio de Janeiro. Essa fase investiga um esquema que retirou indevidamente valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de jogadores de futebol, ex-jogadores e treinadores. O total desviado gira em torno de R$ 7 milhões.
Foram realizados quatro mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a funcionários da Caixa Econômica Federal e em uma agência no centro da capital fluminense. Durante as buscas, agentes encontraram celulares, computadores e documentos que pertenciam aos investigados.
A PF identificou uma advogada que atuava diretamente no esquema, facilitando as operações fraudulentas junto a contatos no banco. Joana Costa Prado teve sua carteira da OAB suspensa por conta do envolvimento nas atividades ilícitas.
Entre as vítimas do esquema estão jogadores e treinadores renomados, como Ramires, Alejandro Donatti, Titi, Raniel, Gabriel Jesus, Obina, Cueva, João Rojas e Paulo Roberto Falcão.
A investigação começou depois que um banco privado denunciou à PF uma movimentação suspeita. Uma conta vinculada a documentos falsos em nome de um jogador foi utilizada para receber quantias indevidas da Caixa. O prejuízo estimado nesse caso é de R$ 2,2 milhões, envolvendo o atacante peruano Paolo Guerrero, ex-jogador de Corinthians, Flamengo e Internacional.
Os envolvidos poderão enfrentar acusações de falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa, além de outros crimes que podem ser descobertos à medida que as investigações avança.
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