O que acontece após Donald Trump sancionar o fim do ‘shutdown’ nos EUA?

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Na noite de quarta-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou um projeto de lei que encerra a paralisação do governo, a mais longa da história do país, que durou 43 dias. A assinatura ocorreu logo depois da aprovação na Câmara dos Representantes, onde o acordo foi aprovado com uma margem apertada de 13 votos.

Embora a fase de paralisação tenha chegado ao fim, a normalidade nas operações do governo pode levar dias ou até semanas. Os órgãos federais já estão autorizados a reintegrar funcionários que estavam de licença não remunerada. No entanto, esses trabalhadores poderão retornar ao trabalho em até 24 horas, mas o processo pode ser atrasado por causa do tamanho de cada departamento.

O setor de aviação, por exemplo, precisará de um tempo para se reestruturar. O Departamento de Transportes informou que 40 aeroportos ainda terão uma redução de 6% no número de voos, mesmo com a reabertura. O secretário de Transportes, Sean Duffy, mencionou que as autoridades estão avaliando a segurança das operações, mas não divulgou um cronograma específico. Desde o início de novembro, mais de 10 mil voos foram cancelados devido à falta de controladores de tráfego aéreo durante a paralisação.

Além disso, a normalização do pagamento do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP) não será imediata. Embora o projeto sancionado por Trump contemple a retomada desse benefício, não há uma data definida para quando os pagamentos voltarão a ser feitos. O Departamento de Agricultura informou que a maioria dos estados pode disponibilizar os valores em até 24 horas, mas não especificou quais regiões podem ter atrasos.

O acordo que encerrou o shutdown também garante a reversão das demissões de funcionários federais promovidas durante a paralisação, além de protegê-los contra novas demissões até janeiro. Os servidores também receberão pagamento retroativo, conforme a Lei de Tratamento Justo dos Funcionários Públicos, aprovada em 2019.

Por outro lado, a prorrogação de um crédito tributário que auxilia os planos de saúde, uma das principais demandas dos democratas, foi omitida do projeto de lei. Essa questão deve ser discutida no Congresso novamente até meados de dezembro.

De acordo com o Escritório de Orçamento do Congresso, o impacto negativo do shutdown na economia será parcialmente revertido, mas uma perda econômica permanente estimada em cerca de US$ 11 bilhões deve persistir.

E você, o que pensa sobre o impacto dessa situação na vida dos moradores da região? Deixe sua opinião nos comentários!

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