Tempestades solares severas podem gerar auroras boreais e afetar interferência na comunicação

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A cada 11 anos, o sol passa por uma transformação significativa, que resulta na troca de polos magnéticos. Esse fenômeno não apenas aumenta a ocorrência de tempestades solares, mas também proporciona auroras boreais impressionantes. Recentemente, uma das tempestades solares mais poderosas dos últimos 20 anos atingiu a Terra, criando espetáculos de luz do hemisfério sul à Grã-Bretanha.

Na última terça-feira, meteorologistas espaciais emitiram um alerta sobre a chegada iminente de tempestades solares severas. Essas tempestades, causadas por ejeções de massa coronal, podem perturbar a comunicação via rádio e GPS. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) alertou que essas tempestades geomagnéticas podem afetar diversos sistemas, incluindo controle de tráfego aéreo.

As auroras boreais, fenômenos naturais de luz que ocorrem devido à interação das partículas solares com a atmosfera, estão se tornando mais frequentes à medida que o sol maximiza sua atividade. A intensidade e abrangência dessas luzes dependem da interação com o campo magnético da Terra. Especialistas afirmam que várias regiões dos Estados Unidos e do Hemisfério Norte poderão observar essas luzes vibrantes.

Além de suas belezas visuais, a realidade é que as tempestades solares podem causar sérios distúrbios em tecnologias sensíveis. Quando as partículas do sol colidem com o campo magnético terrestre, podem causar problemas em redes elétricas e satélites. Sistemas de navegação GPS e comunicações de rádio também ficam vulneráveis, especialmente em rotas aéreas. Historicamente, tempestades solares severas causaram danos significativos, como a que ocorreu em 1859, quando auroras foram vistas até no Havai.

Ainda que os pesquisadores consigam prever o aumento da atividade solar, não é possível estabelecer exatamente quando uma tempestade ocorrerá. Isso leva os cientistas a alertar autoridades e setores afetados para se prepararem antes dessas erupções. A expectativa é de que este ciclo solar continue ativo até o final do ano, com picos de atividade sendo registrados posteriormente, conforme as previsões da NASA e da NOAA.

Enquanto as auroras boreais encantam observadores em locais improváveis, é crucial que todos fiquem atentos aos potenciais impactos nas comunicações e nas tecnologias sensíveis. A monitoração do clima espacial será fundamental para antecipar e mitigar os efeitos das tempestades solares.

E você, já presenciou uma aurora boreal? Compartilhe sua experiência ou sua opinião sobre o assunto nos comentários! Sua participação é sempre bem-vinda.

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