A Exowatt, uma startup apoiada por investidores como Sam Altman, está criando uma solução inovadora para a crescente crise energética causada pelo avanço da inteligência artificial. A proposta é usar rochas aquecidas para gerar eletricidade de forma contínua e a baixo custo, atendendo a demanda dos data centers que consomem energia em grande escala.

O CEO e cofundador Hannan Happi destacou que a meta é atingir o custo de apenas um centavo por quilowatt-hora. Para isso, a Exowatt recebeu um financiamento adicional de US$ 50 milhões, aumentando o total investido na rodada Série A para US$ 120 milhões. Esse investimento reflete o forte interesse dos investidores e a demanda por soluções energéticas eficientes.
A tecnologia da Exowatt, embora não nova, está ganhando força com novos aportes financeiros. Utilizando energia solar concentrada, a empresa opera com um sistema chamado “rocks in a box”, que utiliza materiais semelhantes a rochas para acumular calor e oferecer energia renovável contínua, com capacidade de armazenamento térmico por até cinco dias.

O sistema da Exowatt é baseado no módulo P3, que utiliza lentes para concentrar luz solar sobre um bloco especial capaz de reter calor. O calor é então convertido em eletricidade por meio de um motor Stirling e um gerador. Este processo é simples, modular e escalável, e possui eficiência comparável a painéis solares tradicionais.
Entre as características do sistema estão:
- Armazenamento térmico por até cinco dias;
- Estrutura modular que permite expansão da capacidade;
- Funcionamento contínuo, mesmo sem luz solar;
- Facilidade de fabricação em larga escala.
Happi revelou que a meta é produzir milhões de unidades, com um backlog atual de dez milhões de módulos P3, equivalendo a 90 GWh de capacidade.

O crescimento rápido da IA está pressionando o setor energético a buscar alternativas sustentáveis. A Exowatt argumenta que regiões com alta incidência solar, onde muitos data centers estão sendo instalados, são perfeitas para sua solução. Mesmo assim, especialistas apontam desafios, como a necessidade de grandes áreas para os módulos e a competição com tecnologias solares já estabelecidas.
Apesar dos desafios, o interesse do mercado por soluções como as “rochas em caixas” sugere que há um espaço significativo para inovações que atendam à crescente demanda de energia dos sistemas de inteligência artificial.
E você, o que acha dessa inovação na geração de energia? Deixe sua opinião nos comentários!

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