Na última sexta-feira, 14 de novembro, uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que o país não tem a intenção de atacar nações membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Essa declaração foi uma resposta às alegações de autoridades militares europeias que sugeriram um risco iminente de conflito. A porta-voz declarou: “Estamos cansados de repetir, mas sempre diremos que não temos planos de atacar países da Otan”.
Embora tenha afastado essa possibilidade, destacou a importância de manter medidas defensivas. “Todas as medidas necessárias para garantir nossa segurança, diante da ampliação dos contingentes da Otan perto de nossas fronteiras, estão sendo adotadas”, completou.
A porta-voz também comentou sobre as relações entre Moscou e Washington. Quanto a novos contatos entre o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que Lavrov já havia tratado do tema e que Moscou nota uma vontade do governo americano em retomar o diálogo, embora esse progresso não ocorra tão rapidamente quanto desejado.
Desde o encontro entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin no Alasca e a subsequente ligação telefônica, não houve novos diálogos, mas há um entendimento sobre a necessidade de manter conversas regulares, especialmente sobre a guerra na Ucrânia e a agenda bilateral.
Além disso, a diplomata reforçou que a Rússia está disposta a organizar uma segunda cúpula russo-americana em Budapeste, contanto que a reunião seja baseada em resultados concretos da discussão anterior no Alasca.
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