Virgílio Filho, ex-procurador-geral do INSS, e sua esposa, a médica Thaisa Hoffmann Jonasson, compraram em maio uma luxuosa “mansão suspensa” em Curitiba (PR). Avaliado em R$ 5,3 milhões, o apartamento de 340 metros quadrados está localizado no edifício Seventy Upper Mansion, no bairro Campo Comprido. A aquisição ocorreu após a operação Sem Desconto, realizada em abril pela Polícia Federal, que investigou irregularidades em benefícios de aposentados.
Além da mansão, o casal já tinha outras aquisições que superam a renda que declararam. Em agosto de 2024, Virgílio Filho, servidor de carreira da Advocacia-Geral da União (AGU), comprou um Porsche Cayenne híbrido por R$ 789 mil, através da empresa de Thaisa. Seus ganhos como servidor público eram de cerca de R$ 24 mil mensais.
Uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que Virgílio Filho teve um acréscimo patrimonial de cerca de R$ 18 milhões durante as investigações. Thaisa também reservou um apartamento em Balneário Camboriú (SC), na Senna Tower, avaliado em impressionantes R$ 28 milhões. Esse empreendimento é conhecido por ser um dos mais altos do mundo, com 550 metros de altura.
Virgílio Filho atuou como procurador-geral do INSS durante os governos de Jair Bolsonaro e Lula, entre 2020 e 2025, até ser afastado judicialmente em abril desse ano. A AGU determinou sua exoneração após a decisão judicial.
Na última semana, Virgílio e Thaisa foram ouvidos na CPMI do INSS. Ele negou as irregularidades e afirmou não ser indiciado, réu ou condenado.
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